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Pecuaristas do Araguaia são capacitados com o Projeto Garantia Agroambiental Araguaia do REM MT

Ao longo de quase dois anos, o Projeto Garantia Agroambiental Araguaia, apoiado pelo Governo de Mato Grosso através do Programa REM MT e executado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA) apoiou pecuaristas da região do Vale do Araguaia com investimentos na ordem de R$ 1.621.833,09.

 

O projeto atendeu toda a região do Médio Araguaia englobando 11 municípios de Mato Grosso, sendo Cocalinho, Araguaiana, Nova Nazaré, Ribeirão Cascalheira, Água Boa, Querência, Nova Xavantina, Canarana, Pontal do Araguaia, Torixoréu e Barra do Garças.

 

O projeto, que já finalizou sua execução, teve como objetivo principal conectar as diferentes iniciativas em curso desenvolvidas pelo movimento Liga do Araguaia - que busca adoção de práticas de pecuária sustentável no Vale. A ideia é fortalecer a inclusão de pequenos e médios produtores, disseminar e gerar conhecimento para aperfeiçoar o sistema de monitoramento, reporte e verificação de boas práticas.

O projeto realizou visitas técnicas, instruindo os produtores para o atendimento de critérios socioambientais e de qualidade do mercado, atingindo diretamente 30 propriedades, além de compartilhar boas práticas em eventos que alcançaram quase 600 pessoas, sendo aproximadamente 300 produtores rurais. 

 

Produtor Joaquim Ferreira da Silva recebeu diversas consultorias e palestras para adoção de boas práticas em sua fazenda - Foto: Priscila Soares/ REM MT.

 

O técnico de campo da Liga do Araguaia, Hiltonis Souza, falou sobre a importância do projeto para os pecuaristas locais.

“O conhecimento que a gente deixou foi importante para muitos produtores. Nós levamos boas práticas para dentro da propriedade, informações sobre bem-estar animal e qualidade de vida de uma forma geral para o produtor”, explica.

 

O Projeto Garantia Agroambiental Araguaia elaborou um relatório de desempenho de cada uma das 30 propriedades quanto ao atendimento de princípios ambientais, sociais, produtivos, de gestão, de qualidade do produto e de bem estar animal. Nestes relatórios foram apresentadas ações necessárias para melhoria de desempenho (benchmarking), como por exemplo, realizar análises de solo e seguir recomendações de adubação, adotar ferramentas financeiras para gestão, infraestruturas, entre outras ações. 

 

O projeto também identificou e repassou aos produtores oportunidades de melhorias em diversos aspectos, como orientações para armazenagem de agroquímicos, treinamentos e manejo de resíduos. Para cada propriedade também foi gerado um diagnóstico geoespacial e análise de risco ambiental, contendo informações sobre o uso do solo e reserva legal, avaliação das áreas de preservação permanente e a adequação das propriedades quanto ao Código Florestal.

 

Com a finalização do projeto, foi possível identificar que grande parte das fazendas possuem déficits em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) e necessitam de projetos específicos de restauração ecológica. 

 

O produtor Joaquim Ferreira da Silva, contou que aprendeu mais sobre sustentabilidade por meio do projeto.

“Esse tipo de evento agrega muito. Essa questão de sustentabilidade eu aprendi com o projeto. Eu aprendi que sustentabilidade não é só a questão da reserva e de preservar, mas engloba vários fatores. Isso eu aprendi lá”, afirmou.

 

Produtor Joaquim Ferreira da Silva recebeu diversas consultorias e palestras para adoção de boas práticas em sua fazenda - Foto: Priscila Soares/ REM MT.

 

A engenheira florestal e profissional sênior do Subprograma Produção Sustentável do REM MT, Leonora Goes, avaliou que há uma grande carência de assistência especializada por parte dos produtores.

“A gente pôde observar que os produtores, principalmente de pecuária de corte, tem muito interesse em receber assistência técnica qualificada, acessar recursos de financiamento para melhorar as suas técnicas de produção de gado de cria ou de recria”, explica.

 

Por esse motivo, o projeto foi tão importante para a região, segundo Leonora.

“O projeto teve um impacto positivo com as palestras ministradas, que tiveram temas como rastreabilidade e regularização ambiental. Percebemos que os produtores têm muita dificuldade em absorver esses conhecimentos e que é importante fomentar projetos que tragam essa categoria de informação”, finaliza.

 

Representante do Subprograma Produção Sustentável do REM MT, Leonora Goes em visita a Fazenda São Roque do produtor Bertoldo Rosa de Paiva - Foto: Priscila Soares/ REM MT.

 

CONHEÇA O REM MT

 

O Programa REM MT é uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), ao Estado do Mato Grosso pelos resultados na redução do desmatamento. O REM MT beneficia aqueles que contribuem para manter  a floresta em pé, como os agricultores familiares, pequenos e médios produtores que praticam a agropecuária sustentável, povos e comunidades tradicionais e os povos indígenas. O REM MT também realiza o fomento de iniciativas que estimulam a economia de baixo carbono e a redução do desmatamento, a fim de reduzir as emissões de CO2 no planeta. 

 

O Programa REM MT é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). 

 

 

 

Por Priscila Soares (REM MT)

 

 

 

Programa REM MT realiza visita técnica à Fundação Amazonas Sustentável para alinhamento estratégico

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso (SEMA-MT), entre os dias 17 e 21 de março, realizou visita técnica à Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em Manaus, com o objetivo de alinhar estratégias para a gestão da Fase II do Programa REM MT.

 

O REM MT tem como objetivo geral beneficiar aqueles que contribuem com ações de conservação da floresta e agricultura de baixo carbono, como os agricultores familiares, pequenos e médios produtores que praticam a agricultura sustentável, povos e comunidades tradicionais e os povos indígenas, a fim de reduzir as emissões de CO2 no planeta. 

 

O Programa REM MT é fruto de cooperação financeira entre os governos do Mato Grosso, da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ) e o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial Britânico (BEIS), por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW).

 

Equipe da FAS e equipe do REM MT durante integração para consolidação de projetos de conservação das florestas 

 

Para a continuidade desse trabalho, o REM MT irá contar com a parceria da FAS para a gestão financeira dos recursos do programa, enquanto que a execução dos recursos é feita por equipe técnica do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso. A visita técnica foi um importante passo para alinhar e consolidar as estratégias de atuação na segunda fase do Programa REM MT.

 

O encontro entre o REM MT e a FAS incluiu a visita a comunidades tradicionais, apresentações institucionais, integração dos dois grupos de trabalho e discussões sobre sistemas de gestão e monitoramento. 

 

Além disso, foram apresentados o Plano Estratégico do Programa REM MT, e foram definidos os macroprocessos para a gestão físico-financeira, visando uma implementação eficiente e alinhada com as metas estabelecidas pelo REM, e com intuito de estabelecer diretrizes claras para a gestão financeira do programa, garantindo transparência e eficiência na utilização dos recursos.

 

Alinhamento do REM MT com a FAS para eficiência na gestão financeira na segunda fase do programa

 

Para a Coordenadora Geral do Programa REM MT, Ligia Vendramin, a visita técnica é importante para a consolidação das estratégias da segunda fase do programa.

“A visita técnica proporcionou um ambiente colaborativo e produtivo, onde conseguimos alinhar estratégias e definir planos concretos para a implementação da Fase II do Programa REM MT. Essa parceria promete fortalecer ainda mais os esforços de conservação e desenvolvimento sustentável, sempre com o objetivo de manter a floresta em pé”, enfatiza Ligia.

 

 

Por Priscila Soares (REM MT)

 

 

Oficina capacita monitores comunitários para atuarem junto às associações e cooperativas apoiadas pelo Programa REM

 

No intuito de fortalecer a gestão sustentável das cadeias de valor da sociobiodiversidade, o Programa REM MT contratou uma empresa para fazer o monitoramento e treinamento da Oficina de Monitores dos Planos de Gestão das Cadeias de Valor. Esta iniciativa tem como objetivo capacitar profissionais para atuar diretamente com agricultores, povos e comunidades tradicionais, visando impulsionar práticas agrícolas sustentáveis, promover a conservação da biodiversidade e valorizar o trabalho e autonomia dos povos tradicionais.

 

A oficina, que ocorreu nos dias 10 a 12 de janeiro e foi realizada pela Consultoria Devallor, proporcionou aos monitores uma capacitação abrangente sobre os planos de gestão em que o REM MT atua no estado, que se encerram neste ano.

 

Ao todo, 16 candidatos participaram da capacitação, mas apenas 12 serão selecionados. No entanto, segundo o diretor executivo de Devallor,  Fragoso Júnior, o treinamento só favorece os agricultores familiares atendidos.

“Trabalhamos com diferentes cadeias de valor e empreendimentos. Então, estamos aqui hoje com 16 pessoas que foram pra essa segunda fase de seleção, e nesse encontro temos um elemento de treinamento também. Porque o REM acredita que tem um legado que se deixa de transformação no território, de instalar competências para esses territórios, e essas pessoas mesmo não sendo selecionadas, elas fazem parte da agricultura familiar e de povos e comunidades tradicionais, elas atuam com esses empreendimentos”, pontua. 

 

O Programa REM MT tem se destacado como um catalisador para a implementação de práticas sustentáveis no estado de Mato Grosso, contribuindo ainda para o fortalecimento da economia dessas comunidades.

 

Além de explicar como funciona o programa, a oficina busca incentivar a criação de redes de monitoramento que conectem os diversos agentes envolvidos nas cadeias de valor da sociobiodiversidade, promovendo uma abordagem integrada e colaborativa para os desafios enfrentados por essas comunidades.

 

O ponto focal do subprograma de Agricultura Familiar e de Povos e Comunidades Tradicionais (AFPCT), Leonardo Vivaldini, explicou para os participantes o que é o subprograma.

 

“O subprograma é voltado para cadeias de valor, de apoio às organizações da agricultura familiar e de povos e comunidades tradicionais. Ele traz uma mensagem mais ampla do programa, que traz a questão da valorização das florestas. Todo esse arcabouço que foi reestruturado, desde a captação desse recurso até esse recurso de fato chegar nas organizações, cooperativas e associações, ele passa por essa grande mensagem que o estado de Mato Grosso teve uma redução do desmatamento”, cita. 

 

A engenheira agrônoma, Pâmella Magalhães, é uma das candidatas à vaga de monitora comunitária e já atua com agricultores familiares na região da baixada cuiabana que atuam com a olericultura e fruticultura, sendo a banana e mandioca os carros-chefes da produção.

 

Ela presta assistência técnica para as famílias, assim como a parte de gerência. “A parte técnica tanto da produção, no manejo integrado de praga, na época de plantio, manejo de irrigação e na parte gerencial, quanto verificando os custos de despesa e na parte de documentação de acesso a projetos e aquisição de alimentos”, explica.

 

Com a capacitação, ela tem a expectativa de melhorar o acompanhamento. “Os produtores rurais que a gente está acompanhando aqui na baixada cuiabana, estão inseridos no programa REM MT, então nossa expectativa é entender um pouco melhor do projeto para estar auxiliando os produtores no dia a dia, a cumprir todos os prazos, tarefas e obter o sucesso nesse projeto, e que traga melhorias para todas as famílias”, celebra.  

Resultados da primeira fase do Programa REM MT são apresentados às lideranças indígenas de MT

Em busca de demonstrar as ações, avaliações e resultados da primeira fase do programa, o REM MT realizou a 11ª Reunião da Comissão de Governança do Subprograma Territórios Indígenas, nos dias 29 de fevereiro e 01 de março, em Cuiabá. Participaram do encontro os integrantes da Comissão de Governança, que representam os 43 povos indígenas beneficiados por mais de 100 projetos e ações realizadas pelo programa REM MT.

 

A reunião foi um momento de visualização de resultados, avaliações e planejamento de ações, assim como, de fortalecimento do diálogo e cooperação entre o programa e os indígenas, sempre visando a tomada de decisões de forma conjunta, como destacou Angelton Arara, liderança do povo Arara.

 

“A reunião da governança é importante porque ela faz com que o indígena participe de todos os processos do Programa REM. Por isso é importante a nossa presença como povos indígenas e representantes de cada regional. Só assim a gente tem conhecimento das informações que são necessárias, para que a gente passe para nossas bases, no que o Programa REM está investindo com os recursos. As tomadas de decisões não são só do Programa REM, mas tem a participação da governança de cada regional”, destaca Angelton.

 

Angelton Arara fez a tradicional “mística de abertura” da 11ª Reunião da Comissão de Governança do Subprograma Territórios Indígenas, com cantos em Tupi Mondé 

 

A Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (FEPOIMT), integrante da Governança Indígena do REM MT, representada pela presidente da federação, Eliane Xunakalo, falou sobre as expectativas para a segunda fase do programa REM MT.

 

“Nós estamos ansiosos em relação à segunda fase e ver como a governança pode contribuir, olhando sempre para quem está lá na aldeia, com esse olhar muito sensível aos nossos parentes. Na segunda fase o trabalho vai continuar, com uma autoavaliação, corrigindo algumas coisas e tornando melhor do que já está”, diz Eliane.

 

Eliane Xunakalo, presidente da FEPOIMT, participa da Reunião da Comissão de Governança

 

O coordenador do Subprograma Territórios Indígenas do REM MT, Marcos Antonio Ferreira, explicou a importância dessa cooperação entre o programa e a Governança Indígena para a execução dos projetos.

 

“O REM MT sempre atuou buscando o fortalecimento, protagonismo e a autonomia dos povos indígenas, por isso, a reunião de governança é essencial para discutirmos em conjunto o que tem gerado resultados positivos e o que pode ser melhorado. Foram mais de 600 aldeias beneficiadas com recursos do programa e a execução dos projetos só foi possível por meio dessa cooperação com as lideranças”, afirma o coordenador. 

 

Coordenador do Subprograma Territórios Indígenas do REM MT, Marcos Antonio Ferreira, mostra os resultados da primeira fase do programa

 

RESULTADOS EM OUTRAS ÁREAS DE ATUAÇÃO

 

Além do Subprograma Territórios Indígenas, os povos originários podem acessar recursos de outras áreas de atuação do REM MT, como o apoio às cadeias de valor do pequi, babaçu e castanha. Durante a reunião, o coordenador do Subprograma Agricultura Familiar e de Povos e Comunidades Tradicionais - AFPCT do REM MT, Marcos Paulo Balbino, também apresentou os resultados dos projetos executados para a governança indígena, que puderam conhecer o impacto dos investimentos nas cadeias de valor protagonizadas pelos indígenas.

 

Coordenador do Subprograma Agricultura Familiar e de Povos e Comunidades Tradicionais do REM MT, Marcos Paulo Balbino, apresentou os resultados dos projetos apoiados

 

RESULTADO DO MONITORAMENTO DOS PROJETOS

 

Outra apresentação realizada durante a 11ª Reunião da Comissão de Governança do Subprograma Territórios Indígenas, foi a dos resultados do monitoramento realizado pelos indígenas nos projetos apoiados pelo REM MT. A especialista em Conservação Junto aos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais do The Nature Conservancy (TNC), Luana Fowler, explicou como foi esse trabalho.

 

“A TNC foi chamada pelo REM para construir e orientar um monitoramento participativo junto aos povos indígenas, onde foram selecionados, com o apoio do Programa, monitores indígenas, que após capacitação, fizeram roteiro de campo e coleta de dados de 27 projetos executados pelo Programa REM”, explica Luana.

 

A avaliação e aprendizagem desse monitoramento foram apresentados em um seminário final, que foi realizado entre os dias 26 e 28 de fevereiro. Na Reunião da Comissão de Governança, foram passadas as informações gerais sobre esses resultados.

 

Reunião da Comissão de Governança Indígena do REM MT foi realizada em Cuiabá

 

REM MT 

 

O Programa REM MT é uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), ao Estado do Mato Grosso pelos resultados na redução do desmatamento. O REM MT beneficia aqueles que contribuem com ações de conservação da floresta, como os agricultores familiares, pequenos e médios produtores da agropecuária, povos e comunidades tradicionais e os povos indígenas. O REM MT também realiza o fomento de iniciativas que estimulam a economia de baixo carbono e a redução do desmatamento, a fim de reduzir as emissões de CO2 no planeta.

 

O Programa REM MT é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). 

 

 

Por Priscila Soares (REM MT)

 

 

 

250 produtores da região médio-norte de Mato Grosso são capacitados como agentes multiplicadores de práticas agrícolas sustentáveis

Capacitações ocorrem de forma continuada (Foto: CAT Sorriso)

Manter o equilíbrio entre aumento de produção agrícola e a conservação dos recursos naturais sempre foi um desafio. Mas, para 250 produtores da região médio norte de Mato Grosso, mais especificamente dos municípios de Feliz Natal, Nova Mutum e Sorriso, não mais. Isto porque eles foram capacitados para se tornarem agentes multiplicadores de práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis em Mato Grosso. 

A capacitação faz parte de um projeto desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio do Programa REM MT, e tem como finalidade formar agricultores, pecuaristas, técnicos agrícolas, pesquisadores, professores e outros profissionais envolvidos no setor acerca de técnicas de produção sustentável, gestão ambiental, conservação do solo e recursos hídricos, além de questões sociais, como a valorização do trabalho no campo e o respeito às comunidades locais.

Além dos 250 produtores capacitados, entre 2021 e 2023, outros 500 produtores rurais da região foram atendidos pelo projeto a partir de eventos-técnicos motivacionais, por meio de três módulos. 

Conhecimento reproduzido

Flavio Wruck, pesquisador da Embrapa e responsável por ministrar a capacitação, conta que apesar dos sistemas de plantio direto (SPD) e a integração lavoura-pecuária (ILP)serem conceitos desenvolvidos há mais de 20 anos, ainda são novidades e até um grande paradigma para agricultores, pecuaristas e profissionais da área técnica na região atendida pelo projeto.

Flávio Wruck durante apresentação (Foto: CAT Sorriso)

“Apesar do grande volume de conhecimentos e tecnologias disponíveis sobre estes sistemas no meio científico, a validação e a adoção destes pelos produtores rurais depende, fundamentalmente, de bons projetos de Transferência de Tecnologias, principalmente na região médio norte do estado, onde o projeto está inserido", explica Flávio.

Por isso, segundo ele, é importante que a capacitação seja feita de forma contínua, para que o conhecimento não se perca, e sim, se reproduza. 

250 produtores vão reproduzir conhecimentos (Foto: CAT Sorriso)

“Daí a importância da capacitação continuada dos agentes multiplicadores, pois sem os mesmos devidamente capacitados, as tecnologias geradas pelas instituições de pesquisa (Embrapa, Empaer, Fundação MT, entre outras) e instituições de ensino (UFMT, UNEMAT, entre outras), não vão alcançar o público-alvo, ou seja, os produtores rurais”, pontua o especialista. 

APOIO DO REM

 

A profissional sênior do Subprograma Produção, Inovação e Mercado Sustentáveis, Leonora Goés, explica que o projeto junto à Embrapa possui duas frentes principais de experimentos: O sistema de plantio direto (SPD) e a integração lavoura-pecuária (ILP) 

 

Para cada frente foram testados ao menos seis tipos de consórcios. Os resultados dos experimentos indicam as melhores culturas para serem plantadas durante a safrinha, que potencializam o desenvolvimento da soja sucessora, considerando a maior eficiência em estocar carbono, maior potencial em solubilizar fósforo e em controlar doenças foliares, ciclar nutrientes e melhorar os atributos químicos, físicos e microbiológicos do solo.

 

“Além de visualizar a propriedade como um todo, contemplando seus aspectos sociais, ambientais e produtivos, é uma preocupação contínua no Programa REM MT que toda a produção de conhecimento e de tecnologia seja compartilhada com o público-alvo. Por isso, além das capacitações de agentes multiplicadores, todo resultado da pesquisa será compartilhado através de publicações e da inserção em banco de dados digital (geoinfo)”, cita Leonora.

 

O investimento total no projeto foi de R$ 1.290.799,89 e teve o fim de sua execução em abril de 2024.

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Mapa de Atuação

400

PROJETOS

R$30.000,00

VALOR

100.000

RESULTADOS
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Projetos AFPCTS

Projetos TI

Projetos PIMS

Projetos FIPPE

14.000

Famílias beneficiadas diretamente

22

Povos beneficiados pelo REM MT nas 7 regionais

52.250

Hectares sob manejo de baixo carbono

R$200 milhoes

Em investimentos privados anuais para produção sustentável de baixo carbono

8.940.000 tCO2e

É a nossa meta em reduções de emissões oriundas de desmatamento remuneradas